O domingo na Capital amanheceu com árvores e galhos caídos em decorrência do temporal com ventos acima de 80 km/h, no final da noite de sábado e início da madrugada de domingo. Segundo a EPTC, o trânsito ficou bloqueado ou prejudicado nas ruas Fernando Machado, Alberto Silva, Chuí, Manuel Xavier, Veríssimo Rosa, Leopoldo Bettiol, Paulino Azurenha e da Gruta, além das avenidas Protásio Alves, Edgar Pires de Castro, Baltazar de Oliveira Garcia, Caí e Cavalhada. Já na avenida Nilo Ruschel, no bairro Alto Petrópolis, o tombamento de uma árvore interrompeu o tráfego em um dos sentidos e danificou um Peugeot. Semáforos foram danificados na Farrapos, na Lucas de Oliveira com Protásio Alves, Vicente da Fontoura com Protásio Alves e também com a Santana, entre outras.
O Corpo de Bombeiros informou que mais de dez ocorrências foram atendidas, sem gravidade De acordo com balanço da Defesa Civil de Porto Alegre, com as rajadas de até 83 km/horários, três moradias tiveram destelhamento na cidade. No trecho final da Protásio Alves, uma árvore caiu sobre a fiação da CEEE. O coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel Adriano Krukoski, disse que foram constatados imóveis destelhados, falta de energia elétrica em alguns bairros e árvores caídas. “A nossa equipe está fazendo o levantamento de quantas propriedades foram atingidas para dar o levantamento econômico da situação”, declarou ele, na manhã deste domingo.
A Divisão de Espaços Verdes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos mobilizou cinco equipes neste domingo para atender as demandas envolvendo quedas de árvores e galhos, com prioridade para vias com bloqueio. Já as equipes do DMLU atuaram na limpeza e no recolhimento do lixo espalhado. Os acumulados de chuva, registrados na estação meteorológica do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, variaram de 2,39 mm no bairro Partenon e 10,24 mm no bairro Hípica. A Defesa Civil monitorou os níveis do Guaíba na Ilha da Pintada, apurando que os 1,20 metro na manhã de domingo estavam dentro da situação de normalidade.
A CEEE contabilizou 260 mil clientes sem energia elétrica após o temporal. No final da manhã de ontem, o número caiu para 160 mil clientes na área de concessão da CEEE Distribuição. Os maiores danos ocorreram no Sul do Estado, região mais castigada com 107 mil clientes afetados, principalmente em Pelotas e arredores, onde os ventos passaram dos 100 km/h.
Temporais marcam novo período
Os próximos meses reservam volumes grandes de chuva e alta frequência de temporais para Porto Alegre, segundo dados da Metsul Meteorologia. A previsão é que a precipitação mais volumosa comece no início de outubro e os episódios se mantenham, pelo menos, até fevereiro. “Com influência de ondas de calor em outubro e novembro, aumenta o risco de temporais, granizo, raios e alagamentos devido à chuva volumosa em curto espaço de tempo”, alertou a meteorologista Estael Sias. Como as bacias dos afluentes do Guaíba já estão cheias, devido ao volume de chuvas registrado nos últimos meses, há maior vulnerabilidade para se configurar episódios de cheia no Guaíba.
Por isso, a prefeitura está se preparando para atuar em caso de necessidade de retirada de famílias de áreas alagadas. A Defesa civil segue um protocolo de contingência e ação e está pronta para atuar, segundo o coordenador da Defesa Civil Adriano Krukoski. “Temos contato direto com a Fasc para arrecadar material como telhas, lonas, cobertores e alimentos e atender prontamente as famílias necessitadas”, disse. O secretário de Serviços Urbanos Ramiro Rosário lembrou que a prefeitura conseguiu aumentar o funcionamento das bombas de 40% para 75% do ano passado para cá, reduzindo consideravelmente a possibilidade de alagamentos.
“A Capital possui 21 casas de bombas e 88 equipamentos, alguns operando desde a década de 60. Também há problemas históricos no sistema de drenagem do município que precisaria de bilhões para resolver”, explicou. O primeiro volume mais expressivo de chuvas deve acontecer entre 6 e 11 de outubro. Na segunda quinzena do mês são esperados mais episódios, se estendendo até o início de novembro.
O Corpo de Bombeiros informou que mais de dez ocorrências foram atendidas, sem gravidade De acordo com balanço da Defesa Civil de Porto Alegre, com as rajadas de até 83 km/horários, três moradias tiveram destelhamento na cidade. No trecho final da Protásio Alves, uma árvore caiu sobre a fiação da CEEE. O coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel Adriano Krukoski, disse que foram constatados imóveis destelhados, falta de energia elétrica em alguns bairros e árvores caídas. “A nossa equipe está fazendo o levantamento de quantas propriedades foram atingidas para dar o levantamento econômico da situação”, declarou ele, na manhã deste domingo.
A Divisão de Espaços Verdes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos mobilizou cinco equipes neste domingo para atender as demandas envolvendo quedas de árvores e galhos, com prioridade para vias com bloqueio. Já as equipes do DMLU atuaram na limpeza e no recolhimento do lixo espalhado. Os acumulados de chuva, registrados na estação meteorológica do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, variaram de 2,39 mm no bairro Partenon e 10,24 mm no bairro Hípica. A Defesa Civil monitorou os níveis do Guaíba na Ilha da Pintada, apurando que os 1,20 metro na manhã de domingo estavam dentro da situação de normalidade.
A CEEE contabilizou 260 mil clientes sem energia elétrica após o temporal. No final da manhã de ontem, o número caiu para 160 mil clientes na área de concessão da CEEE Distribuição. Os maiores danos ocorreram no Sul do Estado, região mais castigada com 107 mil clientes afetados, principalmente em Pelotas e arredores, onde os ventos passaram dos 100 km/h.
Temporais marcam novo período
Os próximos meses reservam volumes grandes de chuva e alta frequência de temporais para Porto Alegre, segundo dados da Metsul Meteorologia. A previsão é que a precipitação mais volumosa comece no início de outubro e os episódios se mantenham, pelo menos, até fevereiro. “Com influência de ondas de calor em outubro e novembro, aumenta o risco de temporais, granizo, raios e alagamentos devido à chuva volumosa em curto espaço de tempo”, alertou a meteorologista Estael Sias. Como as bacias dos afluentes do Guaíba já estão cheias, devido ao volume de chuvas registrado nos últimos meses, há maior vulnerabilidade para se configurar episódios de cheia no Guaíba.
Por isso, a prefeitura está se preparando para atuar em caso de necessidade de retirada de famílias de áreas alagadas. A Defesa civil segue um protocolo de contingência e ação e está pronta para atuar, segundo o coordenador da Defesa Civil Adriano Krukoski. “Temos contato direto com a Fasc para arrecadar material como telhas, lonas, cobertores e alimentos e atender prontamente as famílias necessitadas”, disse. O secretário de Serviços Urbanos Ramiro Rosário lembrou que a prefeitura conseguiu aumentar o funcionamento das bombas de 40% para 75% do ano passado para cá, reduzindo consideravelmente a possibilidade de alagamentos.
“A Capital possui 21 casas de bombas e 88 equipamentos, alguns operando desde a década de 60. Também há problemas históricos no sistema de drenagem do município que precisaria de bilhões para resolver”, explicou. O primeiro volume mais expressivo de chuvas deve acontecer entre 6 e 11 de outubro. Na segunda quinzena do mês são esperados mais episódios, se estendendo até o início de novembro.