Uma audiência de conciliação proposta pela deputada estadual Regina Becker (Rede) com empreendedores do Pampas Safari terminou sem acordo, ontem, no Foro Central Prédio II, em Porto Alegre. Após a liminar que impedia o sacrífico de cerca de 400 cervos do Pampas Safari, em Gravataí, com suspeita de contaminação por tuberculose bovina ter sido cassada no início do mês, a reunião buscava evitar a continuidade no abate de animais no parque.
Sem acordo entre a deputada e os empreendedores do Pampas Safari, segue o trâmite judicial que poderá permitir a volta de abates de animais, dependendo da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) pela Secretaria Estadual da Agricultura no trânsito das espécies entre o parque e o frigoríficos. A família Febernati, proprietária do Pampas, apresentou às autoridades uma proposta de encerramento das atividades que prevê o sacrifício dos cervos como alternativa.
- Foi um choque muito grande ouvir dos advogados que representam os proprietários do Pampas Safari que os animais vão virar picanha, filé e alcatra e que, para eles, cada animal vale R$ 10 mil e que, ao todo, são mais de R$ 4 milhões que estão sendo discutidos. Ficou claro que trata- se apenas de interesse financeiro - afirmou a parlamentar.
PARA MILITANTES, MOTIVO DE MATANÇA É FINANCEIRO
Os advogados do Pampas Safari não quiseram se manifestar sobre as afirmações da deputada.
- O que podemos dizer é que não houve conciliação. O processo segue seu trâmite normal - resumiu o advogado Everton Staub, que representa a família Febernati, proprietária do Pampas Safari.
Ainda na tarde de segunda-feira, a deputada Regina Becker teve um pedido de reconsideração indeferido pelo desembargador Armínio Abreu Lima da Rosa, responsável pela decisão que cassou a liminar que impedia o sacrifício de animais no Pampas Safari, com o argumento de preservação da "saúde pública". Até o momento, pelo menos 20 cervos do parque foram abatidos
- Esta determinação do Tribunal de Justiça não representa o desfecho final do processo, pois o recurso contra a decisão do desembargador ainda será julgado. Reafirmo meu compromisso em lutar pelos animais, por todos nós - explicou a deputada.
Durante a audiência, cerca de 20 integrantes do Movimento pela Libertação Animal fizeram protesto em frente ao Foro Central (Prédio II), na Rua Manuelito de Ornelas, reivindicando o retorno da liminar que impedia o abate de animais no parque.
Eles defendem que não há indícios ou exames que comprovem que os cervos do Pampas Safari estão doentes e afirmam que a motivação para os sacrifícios é apenas financeira.
Sem acordo entre a deputada e os empreendedores do Pampas Safari, segue o trâmite judicial que poderá permitir a volta de abates de animais, dependendo da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) pela Secretaria Estadual da Agricultura no trânsito das espécies entre o parque e o frigoríficos. A família Febernati, proprietária do Pampas, apresentou às autoridades uma proposta de encerramento das atividades que prevê o sacrifício dos cervos como alternativa.
- Foi um choque muito grande ouvir dos advogados que representam os proprietários do Pampas Safari que os animais vão virar picanha, filé e alcatra e que, para eles, cada animal vale R$ 10 mil e que, ao todo, são mais de R$ 4 milhões que estão sendo discutidos. Ficou claro que trata- se apenas de interesse financeiro - afirmou a parlamentar.
PARA MILITANTES, MOTIVO DE MATANÇA É FINANCEIRO
Os advogados do Pampas Safari não quiseram se manifestar sobre as afirmações da deputada.
- O que podemos dizer é que não houve conciliação. O processo segue seu trâmite normal - resumiu o advogado Everton Staub, que representa a família Febernati, proprietária do Pampas Safari.
Ainda na tarde de segunda-feira, a deputada Regina Becker teve um pedido de reconsideração indeferido pelo desembargador Armínio Abreu Lima da Rosa, responsável pela decisão que cassou a liminar que impedia o sacrifício de animais no Pampas Safari, com o argumento de preservação da "saúde pública". Até o momento, pelo menos 20 cervos do parque foram abatidos
- Esta determinação do Tribunal de Justiça não representa o desfecho final do processo, pois o recurso contra a decisão do desembargador ainda será julgado. Reafirmo meu compromisso em lutar pelos animais, por todos nós - explicou a deputada.
Durante a audiência, cerca de 20 integrantes do Movimento pela Libertação Animal fizeram protesto em frente ao Foro Central (Prédio II), na Rua Manuelito de Ornelas, reivindicando o retorno da liminar que impedia o abate de animais no parque.
Eles defendem que não há indícios ou exames que comprovem que os cervos do Pampas Safari estão doentes e afirmam que a motivação para os sacrifícios é apenas financeira.