As obras de ampliação da pista do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, devem começar entre fevereiro e março, afirmou ontem o secretário em exercício da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Evandro Fontana.
Previstos no edital de concessão do terminal, os trabalhos são vistos como cruciais para a atração de aviões de maior porte ao Estado. As obras devem ser realizadas pela empresa alemã Fraport, que assumiu a administração do Salgado Filho no início deste mês, em até 52 meses (pouco mais de quatro anos).
- A Fraport está finalizando a contratação da construtora que vai trabalhar no terminal e na ampliação da pista. Isso está em fase final. A obra deve começar em fevereiro ou março - projetou Fontana, em entrevista ontem ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
Segundo o acordo de concessão, a pista deverá ser estendida em 920 metros, para chegar a 3,2 quilômetros. Contatada por ZH, a Fraport, que arrematou o Salgado Filho por R$ 382 milhões em 2017, evita confirmar prazo para o início dos trabalhos, mas declara que "está em fase final de contratação" das empresas que atuarão nas obras.
Um dos entraves relacionados à ampliação reside nas incertezas que cercam a remoção de cerca de 360 famílias que vivem na Vila Nazaré - tarefa a cargo do Departamento Municipal de Habitação (Demhab). Segundo o órgão, os moradores devem ser levados a um empreendimento na zona norte da Capital. Porém, essa área foi ocupada de maneira irregular por outro grupo. O Demhab acrescenta que a reintegração de posse em favor da Caixa - responsável pelo novo loteamento - já foi emitida.
"A desocupação será conduzida pela prefeitura e pelo governo do Rio Grande do Sul com o apoio da Fraport. Ainda não há um cronograma definido para essas ações ou outras novidades", informou a companhia alemã.
FEPAM CONCEDEU LICENÇA NO DIA 11
Apesar das indefinições, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu, no dia 11, a licença de instalação que permite o início das obras antes mesmo da conclusão das remoções. Segundo o órgão, para operar a pista depois da ampliação, os moradores não deverão estar no entorno do aeroporto.
- Para operar a pista, precisamos que as pessoas sejam realocadas. Mas podemos começar as obras com as famílias no local - comentou, em outubro do ano passado, a diretora-executiva da Fraport no Brasil, Andreea Pal.
Previstos no edital de concessão do terminal, os trabalhos são vistos como cruciais para a atração de aviões de maior porte ao Estado. As obras devem ser realizadas pela empresa alemã Fraport, que assumiu a administração do Salgado Filho no início deste mês, em até 52 meses (pouco mais de quatro anos).
- A Fraport está finalizando a contratação da construtora que vai trabalhar no terminal e na ampliação da pista. Isso está em fase final. A obra deve começar em fevereiro ou março - projetou Fontana, em entrevista ontem ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
Segundo o acordo de concessão, a pista deverá ser estendida em 920 metros, para chegar a 3,2 quilômetros. Contatada por ZH, a Fraport, que arrematou o Salgado Filho por R$ 382 milhões em 2017, evita confirmar prazo para o início dos trabalhos, mas declara que "está em fase final de contratação" das empresas que atuarão nas obras.
Um dos entraves relacionados à ampliação reside nas incertezas que cercam a remoção de cerca de 360 famílias que vivem na Vila Nazaré - tarefa a cargo do Departamento Municipal de Habitação (Demhab). Segundo o órgão, os moradores devem ser levados a um empreendimento na zona norte da Capital. Porém, essa área foi ocupada de maneira irregular por outro grupo. O Demhab acrescenta que a reintegração de posse em favor da Caixa - responsável pelo novo loteamento - já foi emitida.
"A desocupação será conduzida pela prefeitura e pelo governo do Rio Grande do Sul com o apoio da Fraport. Ainda não há um cronograma definido para essas ações ou outras novidades", informou a companhia alemã.
FEPAM CONCEDEU LICENÇA NO DIA 11
Apesar das indefinições, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu, no dia 11, a licença de instalação que permite o início das obras antes mesmo da conclusão das remoções. Segundo o órgão, para operar a pista depois da ampliação, os moradores não deverão estar no entorno do aeroporto.
- Para operar a pista, precisamos que as pessoas sejam realocadas. Mas podemos começar as obras com as famílias no local - comentou, em outubro do ano passado, a diretora-executiva da Fraport no Brasil, Andreea Pal.
