14/12/2014
Diário Popular
Cidades | Pág. 12
Clipado em 16/12/2014 11:12:04
Um congresso para o pampa
Evento irá reunir saberes sobre o ecossistema considerado o segundo mais degradado do país

O Instituto de Biologia da Universidade Federal de Pelotas (IB/UFPel) lança na próxima quarta-feira o primeiro congresso sobre Bioma Pampa.

A conferência será realizada em novembro de 2015 e deve reunir ambientalistas e biólogos para discutir o futuro do ecossistema característico do pampa gaúcho, o segundo mais degradado do país, atrás apenas do Cerrado.

Segundo os professores Alten Teixeira e Marco Gottschalk, diretor e vice do IB/UFPel, a ideia é reunir os conhecimentos de várias entidades sobre o tema em uma tentativa de mobilizar a sociedade a favor do meio ambiente.

O 17 de dezembro é considerado o Dia do Bioma Pampa.

Apesar do evento acontecer somente no próximo ano, palestras sobre o assunto serão realizadas ao longo do período.

A programação inicia na quarta-feira, quando a bióloga e doutora em Botânica Andréia Maranhão Carneira diretora do Jardim Botânico da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul - falará sobre as espécies de flora em extinção no Estado, conforme lista divulgada há duas semanas.

Após a palestra, uma reunião deve definir a comissão organizadora do congresso, capitaneada por Teixeira e Gottschalk.

O evento é gratuito e será realizado na Faculdade de Direito da UFPel, praça Conselheiro Maciel.

Várias espécies Reconhecido como bioma há dez anos, o Pampa vai além das fronteiras brasileiras e é formado por diversas espécies de fauna e flora.

Atualmente, a arenização é um dos principais problemas identificados em meio ao ecossistema, sem contar a insuficiência de estudos sobre o sistema.

A expectativa é de que a realização do congresso incentive a troca de experiências e conhecimentos sobre o bioma.

Para isso, participarão representantes da Embrapa, Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Unipampa, Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB), Ministério Público Estadual, Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e Fundação Estadual de Proteção do Meio Ambiente (Fepam).