28/09/2017

Correio do Povo

Economia | Pág. 6

REGIÃO METROPOLITANA

Odesemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre teve leve redução em agosto. Segundo a Fundação de Economia e Estatística (FEE), o número total de pessoas sem trabalho ficou estimado em 188 mil, 2 mil a menos ante julho. O dado significa estabilidade, já que passou de 10,4% da População Economicamente Ativa (PEA) para 10,3% de um mês a outro.

De acordo com os pesquisadores, o resultado se deve a pequenas variações no contingente de ocupados (mais de 3 mil ou 0,2%) e na força de trabalho (mais 1 mil ou 0,1%). As elevações mais significativas estão na indústria de transformação (2,2% ou mais 6 mil) e no comércio (1,2% ou mais 4 mil). A apresentação ocorreu na sede da FGTAS. “Em julho houve crescimento desses indicadores, então o fato de o nível de ocupação, por exemplo, ter se sustentado em agosto, depois de ter crescido em julho, é um dado positivo”, observou a economista da FEE Cecília Hoff. Ela, no entanto, pondera: “O ritmo de recuperação da economia que está se desenhando ainda parece lento para promover uma recuperação rápida do emprego.

A tendência será de estabilização, com alguma melhora do emprego na margem, mas o ritmo de recuperação da economia ainda não parece suficiente para fazer com que o emprego melhore sensivelmente”. Entre agosto do ano passado e agosto deste ano, a taxa de desemprego total diminuiu de 10,7% para 10,3% no levantamento da Região Metropolitana. No mesmo período, a taxa de desemprego aberto decresceu de 9,6% para 9,2%. De junho para julho de 2017, o rendimento médio real aumentou para todos os segmentos: ocupados (2,2%), assalariados (1,3%) e trabalhadores autônomos (1,3%), correspondendo a rendas mensais de R$ 1.943,00, R$ 1.967,00 e R$ 1.596,00 respectivamente. Outro dado apontado pelo levantamento da FEE foi o tempo médio de procura por emprego: 39 semanas.