18/12/2013

Rádio Guaíba | radioguaiba.com.br

Geral

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e a Simbiose Agro, de Cruz Alta, já definiram os procedimentos ainda pendentes para que a empresa volte a produzir o defensivo biológico BTControl, usado no controle da lagarta Helicoverpa Armigera, já confirmada nas lavouras de soja da próxima safra em 16 das 47 cidades do Rio Grande do Sul. O objetivo é combater a praga, que provocou prejuízo bilionário em 2012 e deixou em situação de emergência os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Bahia.

De acordo com o diretor técnico da Fepam, Rafael Volquind, a empresa deve protocolar um pedido de alteração de Licença de Operação (LO). A Simbiose havia pedido apenas a Licença Prévia de Ampliação (LPA) da fábrica, cujos procedimentos são diferentes da atualização de Licença, que demanda um prazo bem mais exíguo, já que o defensivo chegou a ser produzido e teve a fabricação suspensa.

Desde segunda-feira, 30 fiscais agropecuários começaram a percorrer as principais regiões sojicultoras com a meta de monitorar 72 propriedades rurais atendidas por 12 regionais da Pasta em Alegrete, Erechim, Estrela, Ijuí, Lagoa Vermelha, Passo Fundo, Pelotas, Rio Pardo, Santa Maria, Santa Rosa, São Luiz Gonzaga e Uruguaiana. Os integrantes da força-tarefa escolherão duas propriedades em três municípios diferentes, totalizando seis em cada regional.

Nos locais, em parceria com sindicatos rurais, escritórios municipais da Emater e cooperativas, vão conversar com produtores a respeito das melhores formas de controlar a praga, como o monitoramento e uso de inseticidas apenas quando recomendado. Serão priorizadas as lavouras de soja que utilizem manejo integrado de pragas e que tenham no máximo cem hectares de área plantada da cultura. O monitoramento deve ser semanal até o fim da safra. 

A Helicoverpa atinge principalmente as culturas de soja, milho, sorgo e algodão.

Fonte: Rádio Guaíba