13/06/2013

Diário Popular

Geral | Pág. 18

Porto Alegre. O governo do Estado, a MPX e a Copelmi Mineração assinaram, ontem, no Palácio Piratini, dois protocolos de intenção com o objetivo de dar competitividade aos projetos dos próximos leilões de energia lançados pelo governo federal. A partir das assinaturas, o Estado firma o investimento previsto de R$ 6,8 bilhões para a construção de duas usinas a carvão e uma mina, no município de Candiota, Região Carbonífera do Rio Grande do Sul.

Conforme o governador Tarso Genro, a riqueza natural que o Rio Grande do Sul tem não pode ficar estocada. "Nós temos que adotar as melhores inovações tecnológicas para explorar estas jazidas com cuidado e responsabilidade ambiental consistente. Não é aceitável que o Estado não utilize esta riqueza natural para produzir energia", registrando a atitude da MPX como um sinal de confiança no Rio Grande do Sul, no Executivo e no Legislativo gaúcho, no esforço político, institucional e técnico, realizado para que o Estado esteja em um patamar de desenvolvimento e civilidade democrática e social.

"A MPX sempre acreditou no projeto na região de Candiota e sempre esteve no nosso radar fazer um projeto de energia aqui no Rio Grande do Sul, utilizando o recurso mineral que existe no Estado", afirmou o diretor da MPX, Pedro Litsek. "Acho que agora com a assinatura deste protocolo, o governo do Estado dá sinais claros de apoio a este investimento, oferecendo a possibilidade de competir de igual para igual com outros projetos que devem ocorrer no final do mês de agosto."

O secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Mauro Knijnik, disse que o anúncio, além de representar um valor significativo, representa investimentos em um setor muito importante. "Devemos avançar no aumento da capacidade de geração em energia, o que é uma garantia para que a indústria possa crescer, a partir do aproveitamento das reservas no Estado."

Para o secretário de Infraestrutura e Logística (Seinfra), Caleb de Oliveira, diversos fatores recomendam a ampliação da geração termoelétrica com o uso do carvão. "A implantação das plantas geradoras contribuirá para a geração de empregos na Metade Sul do Estado. Também acarretará no aumento da oferta de energia no extremo sul do Sistema Interligado Nacional", o que propicia vantagens a todo sistema, que evita perdas na transmissão.