A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) abre a temporada 2025, em que celebra 75 anos, com novo diretor artístico: Manfredo Schmiedt foi anunciado em novembro para o posto ocupado durante 10 anos por Evandro Matté. Schmiedt é figura conhecida dos músicos e do público. Durante 32 anos, regeu o Coro Sinfônico da orquestra, tendo sido também maestro titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade de Caxias do Sul (UCS).
É ele quem vai conduzir o primeiro espetáculo do ano nesta sexta-feira, às 20h, na Casa da Ospa no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Av. Borges de Medeiros, 1.501), com o Concerto para Harpa e Orquestra de Reinhold Glière, trazendo a russa Ekaterina Dvoretskaya como solista, e Scheherazade, de Rimsky-Korsakov. Os ingressos já estão esgotados, mas a apresentação será transmitida gratuitamente pelo YouTube da Ospa.
Embora tenha sido anunciado no final do ano passado, o novo diretor artístico diz que a temporada já terá sua marca: a diversidade. Serão executadas obras de diferentes períodos da música, trazendo solistas dos mais variados instrumentos e maestros convidados do Brasil e do Exterior.
Ele explica que a programação do ano foi criada a partir de sugestões da comissão artística formada por músicos da orquestra e pela experiência que ele mesmo acumulou em sua longa trajetória:
- O objetivo é que o público possa vir para os concertos e ter uma experiência muito especial.
Os programas do ano incluem grandes obras do repertório, como a Sinfonia nº 3 e o Concerto para Violino de Beethoven, a Sinfonia nº 4 de Mahler, o Concerto para Piano nº 2 de Rachmaninoff e o Concerto para Piano nº 1de Tchaikovsky.
Óperas
Seguindo a tradição que a Ospa tem mantido nos últimos anos, serão apresentados dois espetáculos de ópera. Turandot, de Puccini, ganha montagem em parceria com a Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (Cors) para inaugurar o Teatro Simões Lopes Neto, do Multipalco. As récitas ocorrem de 29 a 31 de março. Ainda há ingressos para pessoas obesas e para PCDs e seus acompanhantes, à venda pelo site theatrosaopedro.rs.gov.br.
Outra oportunidade para ver ópera será nos dias 25 e 26 de outubro, com um programa duplo: O Telefone, de Carlo Menotti, e Signor Deluso, de Thomas Pasatieri.
A temporada terá estreias mundiais de composições: Suíte Caribe, de Arthur Barbosa; Abertura O Tempo e o Vento, do santista João Rocha, em homenagem aos 120 anos de nascimento do escritor Erico Verissimo; O Boto dos Tapajós, de Cíntia Zanco; Prelude - The Girl from the Bus Station, de Thales C. Gonzaga; e Estética do Frio IV, de Celso Loureiro Chaves.
Compositores do RS, como Chaves, estarão em evidência: haverá concertos com obras de nomes como Antonio Borges-Cunha, Pedrinho Figueiredo, Daniel Wolff e Dimitri Cervo. De Luiz Cosme será apresentada e gravada Salamanca do Jarau.
Concertos especiais serão dedicados ao rock e à gaita de foles, e haverá dois espetáculos cênico-musicais: A História do Soldado, de Stravinsky, e o infantojuvenil Saltimbancos, de Chico Buarque, Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov.
Presença feminina
Em um meio ainda majoritariamente masculino, as mulheres conquistam espaço na temporada da Ospa. Além de solistas convidadas, estarão no Rio Grande do Sul pelo menos quatro maestras: as brasileiras Cinthia Alireti e Claudia Feres, a grega Zoe Zeniodi e a norte-americana Rebecca Burkhardt.
Também haverá oportunidades para ouvir a música composta por mulheres: das contemporâneas Cíntia Zanco, Silvia Berg e Clarice Assad às expoentes do século 19 Augusta Holmès, Louise Farrenc, Emilie Mayer, Fanny Mendelssohn e Alma Mahler. _
Concertos pelo RS
Serão cerca de 90 concertos, contando os da Sinfônica, do Coro e dos grupos da Escola da Ospa. Apresentações em cidades como Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Venâncio Aires marcarão os 150 anos da Imigração Italiana no Estado.
A programação completa está no site ospa.rs.gov.br, onde há links para compra de ingressos.
É ele quem vai conduzir o primeiro espetáculo do ano nesta sexta-feira, às 20h, na Casa da Ospa no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Av. Borges de Medeiros, 1.501), com o Concerto para Harpa e Orquestra de Reinhold Glière, trazendo a russa Ekaterina Dvoretskaya como solista, e Scheherazade, de Rimsky-Korsakov. Os ingressos já estão esgotados, mas a apresentação será transmitida gratuitamente pelo YouTube da Ospa.
Embora tenha sido anunciado no final do ano passado, o novo diretor artístico diz que a temporada já terá sua marca: a diversidade. Serão executadas obras de diferentes períodos da música, trazendo solistas dos mais variados instrumentos e maestros convidados do Brasil e do Exterior.
Ele explica que a programação do ano foi criada a partir de sugestões da comissão artística formada por músicos da orquestra e pela experiência que ele mesmo acumulou em sua longa trajetória:
- O objetivo é que o público possa vir para os concertos e ter uma experiência muito especial.
Os programas do ano incluem grandes obras do repertório, como a Sinfonia nº 3 e o Concerto para Violino de Beethoven, a Sinfonia nº 4 de Mahler, o Concerto para Piano nº 2 de Rachmaninoff e o Concerto para Piano nº 1de Tchaikovsky.
Óperas
Seguindo a tradição que a Ospa tem mantido nos últimos anos, serão apresentados dois espetáculos de ópera. Turandot, de Puccini, ganha montagem em parceria com a Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul (Cors) para inaugurar o Teatro Simões Lopes Neto, do Multipalco. As récitas ocorrem de 29 a 31 de março. Ainda há ingressos para pessoas obesas e para PCDs e seus acompanhantes, à venda pelo site theatrosaopedro.rs.gov.br.
Outra oportunidade para ver ópera será nos dias 25 e 26 de outubro, com um programa duplo: O Telefone, de Carlo Menotti, e Signor Deluso, de Thomas Pasatieri.
A temporada terá estreias mundiais de composições: Suíte Caribe, de Arthur Barbosa; Abertura O Tempo e o Vento, do santista João Rocha, em homenagem aos 120 anos de nascimento do escritor Erico Verissimo; O Boto dos Tapajós, de Cíntia Zanco; Prelude - The Girl from the Bus Station, de Thales C. Gonzaga; e Estética do Frio IV, de Celso Loureiro Chaves.
Compositores do RS, como Chaves, estarão em evidência: haverá concertos com obras de nomes como Antonio Borges-Cunha, Pedrinho Figueiredo, Daniel Wolff e Dimitri Cervo. De Luiz Cosme será apresentada e gravada Salamanca do Jarau.
Concertos especiais serão dedicados ao rock e à gaita de foles, e haverá dois espetáculos cênico-musicais: A História do Soldado, de Stravinsky, e o infantojuvenil Saltimbancos, de Chico Buarque, Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov.
Presença feminina
Em um meio ainda majoritariamente masculino, as mulheres conquistam espaço na temporada da Ospa. Além de solistas convidadas, estarão no Rio Grande do Sul pelo menos quatro maestras: as brasileiras Cinthia Alireti e Claudia Feres, a grega Zoe Zeniodi e a norte-americana Rebecca Burkhardt.
Também haverá oportunidades para ouvir a música composta por mulheres: das contemporâneas Cíntia Zanco, Silvia Berg e Clarice Assad às expoentes do século 19 Augusta Holmès, Louise Farrenc, Emilie Mayer, Fanny Mendelssohn e Alma Mahler. _
Concertos pelo RS
Serão cerca de 90 concertos, contando os da Sinfônica, do Coro e dos grupos da Escola da Ospa. Apresentações em cidades como Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Venâncio Aires marcarão os 150 anos da Imigração Italiana no Estado.
A programação completa está no site ospa.rs.gov.br, onde há links para compra de ingressos.