Armando Boni - Entre o Clássico e a Modernidade (Pubblicato, R$ 92,00), livro organizado pela arquiteta e urbanista Flávia Boni Licht, neta do grande arquiteto italiano, com revisão da consagrada escritora e jornalista Lelei Teixeira, será lançado em 28 de março, às 19h, no IAB-RS (rua General Cananarro 383).
A obra já nasce referencial sobre a importância da cultura arquitetônica italiana na construção de residências e prédios comerciais em Porto Alegre e tomara inspire outras iniciativas, como, por exemplo, a obra Estrutura de Luz e Sombra, resultante da dissertação de mestrado da arquiteta Gicelda Weber Silveira sobre o Cemitério São Miguel e Almas, projeto de Boni. A primeira parte da obra escrita por Flávia Boni Licht é uma bela biografia afetiva do ousado, audacioso, romântico, divertido e profissional imigrante italiano que chegou em Porto Alegre em 1910, onde formou uma grande família, foi professor universitário e arquiteto de muitas obras que até hoje encantam os olhares de nós todos, como o Palacinho da Cristóvão Colombo e a Casa Boni na Marquês do Pombal.
Histórias e fotos da família mostram Armando viajando a cavalo de Caxias a Antônio Prado, andando de barco, jogando xadrez, tocando violão e convivendo com a família. Flávia mostra a importância da família, dos afetos e dos estudos sobre seu marcante avô, que tornou Porto Alegre mais bonita e elegante, dando-lhe toques artísticos típicos da terra de Dante. No primeiro capítulo do livro o arquiteto e urbanista Luiz Antônio Bolcato Custódio fala da história de Porto Alegre e de obras importantes como o Chalé da Praça XV, a Santa Casa e o Theatro São Pedro.
No segundo capítulo, o professor, arquiteto e urbanista Maturino Salvador Santos da Luz fala do antigo Auditório Araújo Vianna, na Praça da Matriz, que contou com o trabalho de Boni no projeto e na construção. No capítulo seguinte, a arquiteta e urbanista Gicelda Weber Silveira fala sobre o projeto do São Miguel e Almas, projeto de Boni que é um cartão postal de nossa cidade, por suas qualidades plásticas e históricas. Lucas Bernardes Volpatto, arquiteto, urbanista e professor conta, no capítulo seguinte, sobre o lindo projeto de Boni do prédio da Livraria do Globo, na Rua dos Andradas.
Renato Gilberto Gama Menegotto e Carlos Renato Savoldi, arquiteto e urbanista, no capítulo seguinte fala das casas de Armando Boni: a dele na Marquês do Pombal, a dos Corbetta na Barão de Santo Ângelo e a de Santo Meneghetti, o Palacinho da Cristóvão. Fabio Boni, arquiteto, professor e urbanista, neto de Armando Boni, fala da casa de Boni na Marquês do Pombal. Nas páginas finais são apresentados currículos dos autores e autoras e uma interessante linha do tempo desde o nascimento de Boni, em 1886, até sua morte em 1946, com dados de Boni e de fatos históricos relevantes.
a propósito...
A obra sobre Armando Boni veio em momento mais do que adequado e deve ser muito festejada. Neste ano celebramos 150 anos da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul, e esse registro mostra como as artes e ofícios italianos trouxeram para Porto Alegre e o Estado a criatividade, o engenho, a cultura e a arte da Itália, uma país que sempre se notabilizou por prestigiar a beleza, a utilidade e a busca por uma existência mais divertida. Com suas obras, sua família,memórias e construções, Armando Boni vive. As pessoas só se vão realmente quando ninguém mais lembra delas.
A obra já nasce referencial sobre a importância da cultura arquitetônica italiana na construção de residências e prédios comerciais em Porto Alegre e tomara inspire outras iniciativas, como, por exemplo, a obra Estrutura de Luz e Sombra, resultante da dissertação de mestrado da arquiteta Gicelda Weber Silveira sobre o Cemitério São Miguel e Almas, projeto de Boni. A primeira parte da obra escrita por Flávia Boni Licht é uma bela biografia afetiva do ousado, audacioso, romântico, divertido e profissional imigrante italiano que chegou em Porto Alegre em 1910, onde formou uma grande família, foi professor universitário e arquiteto de muitas obras que até hoje encantam os olhares de nós todos, como o Palacinho da Cristóvão Colombo e a Casa Boni na Marquês do Pombal.
Histórias e fotos da família mostram Armando viajando a cavalo de Caxias a Antônio Prado, andando de barco, jogando xadrez, tocando violão e convivendo com a família. Flávia mostra a importância da família, dos afetos e dos estudos sobre seu marcante avô, que tornou Porto Alegre mais bonita e elegante, dando-lhe toques artísticos típicos da terra de Dante. No primeiro capítulo do livro o arquiteto e urbanista Luiz Antônio Bolcato Custódio fala da história de Porto Alegre e de obras importantes como o Chalé da Praça XV, a Santa Casa e o Theatro São Pedro.
No segundo capítulo, o professor, arquiteto e urbanista Maturino Salvador Santos da Luz fala do antigo Auditório Araújo Vianna, na Praça da Matriz, que contou com o trabalho de Boni no projeto e na construção. No capítulo seguinte, a arquiteta e urbanista Gicelda Weber Silveira fala sobre o projeto do São Miguel e Almas, projeto de Boni que é um cartão postal de nossa cidade, por suas qualidades plásticas e históricas. Lucas Bernardes Volpatto, arquiteto, urbanista e professor conta, no capítulo seguinte, sobre o lindo projeto de Boni do prédio da Livraria do Globo, na Rua dos Andradas.
Renato Gilberto Gama Menegotto e Carlos Renato Savoldi, arquiteto e urbanista, no capítulo seguinte fala das casas de Armando Boni: a dele na Marquês do Pombal, a dos Corbetta na Barão de Santo Ângelo e a de Santo Meneghetti, o Palacinho da Cristóvão. Fabio Boni, arquiteto, professor e urbanista, neto de Armando Boni, fala da casa de Boni na Marquês do Pombal. Nas páginas finais são apresentados currículos dos autores e autoras e uma interessante linha do tempo desde o nascimento de Boni, em 1886, até sua morte em 1946, com dados de Boni e de fatos históricos relevantes.
a propósito...
A obra sobre Armando Boni veio em momento mais do que adequado e deve ser muito festejada. Neste ano celebramos 150 anos da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul, e esse registro mostra como as artes e ofícios italianos trouxeram para Porto Alegre e o Estado a criatividade, o engenho, a cultura e a arte da Itália, uma país que sempre se notabilizou por prestigiar a beleza, a utilidade e a busca por uma existência mais divertida. Com suas obras, sua família,memórias e construções, Armando Boni vive. As pessoas só se vão realmente quando ninguém mais lembra delas.